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Barroso diz que polĂȘmica envolvendo Elon Musk Ă© "assunto encerrado"

Mesmo assim, presidente do STF não descartou uma eventual suspensão do X no Brasil, caso a plataforma descumpra ordens judiciais

Por Luana Patriolino em 11/04/2024 às 17:15:24
Barroso: "É preciso cumprir o que diz a legislação e o que determina os juízes. Se houver o descumprimento, a lei prevê as consequências" - (crédito: Antonio Augusto/SCO/STF)

Barroso: "É preciso cumprir o que diz a legislação e o que determina os juízes. Se houver o descumprimento, a lei prevê as consequências" - (crédito: Antonio Augusto/SCO/STF)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a comentar sobre as polĂȘmicas envolvendo o bilionĂĄrio Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), e o ministro Alexandre de Moraes. Nesta quinta-feira (11/4), após um evento no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o magistrado afirmou que trata-se de um "assunto encerrado" no quesito "debate público" e que "as pessoas fazem bravatas, mas não implementam".

Ainda segundo Barroso, outras ações ocorrerão no inquérito que foi aberto, caso haja descumprimento de decisões judiciais.

"Eu considero esse assunto encerrado do ponto de vista do debate público. Agora, qualquer coisa que tenha que ser feita tem que ser feita no processo, se houver o descumprimento. Às vezes as pessoas fazem bravatas, mas não implementam as suas declarações", disse o presidente do STF.

Elon Musk fez, nos últimos dias, uma série de ataques na internet acusando Alexandre de Moraes de "promover censura no Brasil" e afirmando que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deveria renunciar ou sofrer impeachment.

Na noite do último sĂĄbado (6), Moraes determinou uma investigação sobre a conduta de Musk. Ele ordenou que o X não desobedeça ordens judiciais da Justiça brasileira e fixou uma multa de R$ 100 mil caso o bilionĂĄrio reative as contas proibidas pelo tribunal.

Na decisão, o magistrado afirmou que a internet não é terra sem lei e destacou a responsabilidade dos provedores. "A dignidade da pessoa humana, a proteção à vida de crianças e adolescentes e a manutenção dos Estado DemocrĂĄtico de Direito estão acima dos interesses financeiros dos provedores de redes sociais e de serviços de mensageria privada", escreveu.

No evento de hoje, Barroso não descartou uma eventual suspensão do X no Brasil e reiterou que a legislação brasileira prevĂȘ "consequĂȘncias" contra seu descumprimento. Segundo ele, o que o juízes determinarem terĂĄ que ser seguido.

"O Brasil tem uma constituição, tem uma legislação e tem juízes. Portanto, é preciso cumprir o que diz a legislação e o que determina os juízes. Se houver o descumprimento, a lei prevĂȘ as consequĂȘncias", disse.

Fonte: Correio Braziliense

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