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Paraíba ultrapassa 7 mil casos de arboviroses, deixando o estado sob alerta de emergência

Dados revelam que 74,4% dos municípios paraibanos estão em estado de alerta ou risco para a ocorrência dessas doenças

Por Portal Correio em 01/04/2024 às 16:33:31
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

Segundo o Painel de Monitoramento, um total de 7.112 casos de arboviroses foram registrados na Paraíba. De acordo com o balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta segunda-feira (1º), foram contabilizados 6.259 casos prováveis de dengue, 741 casos prováveis de chikungunya e 86 casos prováveis de zika.

Os dados revelam que 74,4% dos municípios paraibanos estão em estado de alerta ou risco para a ocorrência dessas doenças, enquanto apenas 25,6% apresentam uma situação considerada satisfatória.

A capital, João Pessoa, contabiliza 62 casos, enquanto outras regiões do estado também foram afetadas, sendo um caso nas cidades de Aguiar, Alhandra, Araçagi, Bayeux, Boa Ventura, Cabaceiras, Camalaú, Pombal e Santa Rita. Já no munícipio de Conde foi registado dois casos. Em Guarabira, Campina Grande e Sousa conta com três casos em cada região.

O impacto dessas doenças vai além dos casos confirmados, com cinco óbitos já registrados em 2024. Três mortes foram atribuídas à dengue, enquanto duas foram causadas pela chikungunya.

As vítimas da dengue foram identificadas em Camalaú, Conde e Campina Grande. Em relação à chikungunya, os casos fatais foram registrados em Sapé e João Pessoa, abrangendo uma faixa etária diversificada, desde uma criança de um ano e quatro meses até um homem de 57 anos.

Diante desse cenário alarmante, as autoridades de saúde estão intensificando as medidas de prevenção e controle, incluindo campanhas de conscientização, eliminação de focos de proliferação do mosquito vetor e garantia de acesso a tratamento adequado para os pacientes afetados.

É fundamental que a população esteja alerta e adote medidas preventivas, como o uso de repelentes, eliminação de recipientes que possam acumular água parada e busca por assistência médica ao apresentar sintomas suspeitos.

Fonte: Portal Correio

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