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Casos notificados de arboviroses aumenta 102,51% na Paraíba

Boletim epidemiológico registra aumento de casos prováveis de dengue, chikungunya e zika.

Por G1 PB em 02/05/2022 às 20:08:49
Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya - Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação

Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya - Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação

A Paraíba registrou um aumento de 102,51% de casos prováveis de dengue, chikungunya e zika em um mês, segundo Boletim Epidemiológico (BE) das Arboviroses nº 5, equivalente à Semana Epidemiológica 16, até 30 de abril, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta segunda-feira (2), em relação ao anterior.

O relatório apresenta, até o momento, 6.773 casos prováveis de dengue, 4.464 chikungunya e 193 de zika, totalizando 11.430. O estado registrou 9 óbitos suspeitos de arboviroses. Destes óbitos, 5 estão em investigação, distribuídos em quatro municípios: Patos (1), Mulungu (1), Jericó (2) e Serra Branca (1). Três mortes consideradas foram descartadas para arboviroses, nos municípios de João Pessoa, Bayeux e Boa Ventura, e uma morte foi confirmada por Chikungunya no município de Queimadas.

O boletim divulgado mostra um aumento significativo dos casos de arboviroses em comparação ao anterior. Foi registrado uma alteração de mais de 3.300 casos de dengue. Os casos prováveis de Chikungunya também apresentaram aumento de mais de 2.400 casos e os casos de Zika também aumentaram em mais de 70 casos.

No primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, para identificar áreas de maior risco, dos 223 municípios, 57 (25,56%) apresentaram índices que demonstram situação de risco para ocorrência do surto, 133 (59,64%) encontram-se em situação de alerta e 33 (14,80%) estão em situação satisfatória.

Nos locais inspecionados neste levantamento, os focos do mosquito foram encontrados nas residências. 43% em tonéis, tambor e caixa d"água no solo; 20% em vasos e garrafas; 13% em caixas d'água elevadas; 11% em calhas e lajes; 7% em pneus; 6% no lixo e materiais descartáveis. E apenas 1% em espécies naturais, como troncos de árvores, ocos de pedras e bromélias.

Fonte: G1 PB

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