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Paraíba registra aumento nos casos de dengue no primeiro trimestre de 2022

Com relação ao mesmo período de 2021, o aumento é de 285%.

Por G1 PB em 04/04/2022 às 20:57:17
Arboviroses são doenças epidêmicas transmitidas pelo Aedes aegypti - Foto: Reprodução/Divulgação/SESA

Arboviroses são doenças epidêmicas transmitidas pelo Aedes aegypti - Foto: Reprodução/Divulgação/SESA

A Paraíba registrou no último mês um aumento no número de casos de dengue e de outras doenças do tipo. De acordo com o Boletim das Arboviroses nº 4, publicado nesta segunda-feira (4), foram notificados 3.461 casos prováveis de dengue, 2.062 casos prováveis de chikungunya e 121 de zika, totalizando 5.644 casos prováveis no ano de 2022.

Fazendo um comparativo com o mesmo período de 2021, a Paraíba apresentou um aumento de 285% nas notificações para os casos prováveis de dengue, 90% a mais para os casos prováveis de chikungunya e uma redução de 13% para os casos prováveis de zika.

De acordo com a técnica da SES responsável pelas arboviroses, Carla Jaciara, as mulheres foram as mais afetadas pelas arboviroses e o recorte por faixa etária foi entre 5 e 44 anos. Os casos mais frequentes foram registrados na região polarizada por Guarabira, no Curimataú e no Vale do Mamanguape.

Outro dado ressaltado é que, dos 223 municípios paraibano, 129 municípios estão silenciosos, não apresentando nenhum registro de caso suspeito de arbovirose.

Carla Jaciara destaca que o estado tem 30 municípios com incidência acima de 300. "O município que sinaliza essa incidência acima de 300 é um sinal de alarme de casos confirmados e que a arbovirose está circulando em seu território", explica.

Ela reforça a importância de a população procurar o serviço de saúde ao apresentar qualquer sinal ou sintoma suspeito de arboviroses. Os sinais e sintomas são febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo, dor nas articulações, manchas pelo corpo, náuseas, vômitos ou sintomas sugestivos.

A SES continua realizando o assessoramento e monitoramento das ações, agora de forma híbrida, e continua dando o assessoramento aos municípios e às suas respectivas Gerências Regionais de Saúde.

A Secretaria destaca ainda que os cuidados continuam sendo os mesmos: a população tem que estar sempre atenta à sua residência e ter cuidado com qualquer meio que acumule água.

Fonte: G1 PB

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