A Câmara dos Deputados vota, nesta segunda-feira (16/6) o regime de urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para sustar o novo decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Além do IOF, haverá a sessão do Congresso Nacional, amanhã, que pode ser longa devido aos 64 vetos presidenciais a serem apreciados e, parte deles, estarem sem acordo — tanto para manutenção, quanto para derrubada.
Ocorrerá, ainda nesta sessão, a leitura do requerimento de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) sobre os descontos ilegais de pensões e aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pelo presidente do Congresso, o senador Davi Alcolumbre (União-AP).
Os líderes partidários dizem que a aprovação para votação da urgência em plenário é um "recado" ao governo federal sobre as últimas medidas econômicas. Tanto a oposição quanto partidos de centro não gostaram da estratégia do ministério da Fazenda, Fernando Haddad, de utilizar o IOF como imposto arrecadatório. O líder da oposição, deputado Luciano Zucco (PL-RS), autor do PDL, está otimista pela aprovação. "A expectativa é extremamente positiva. O número de deputados, de diferentes partidos, que buscaram nosso gabinete para subscrever o pedido de urgência mostra a força desse movimento", disse.