A defesa do ex-executivo da Engevix, Gerson de Mello Almada, contesta a condenação do empresário na Lava-Jato com base na “parcialidade” de Sergio Moro, juiz responsável pelos julgamentos da operação, à época. O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa nesta quinta-feira (10/4) o recurso manifestado por habeas corpus. O relator, ministro Edson Fachin, irá conduzir a audiência.
O engenheiro foi condenado a 19 anos de reclusão, em regime inicial fechado, pela suposta prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, por Moro, então juiz federal na 13ª Vara Federal de Curitiba. A defesa alega violação do princípio da imparcialidade na condenação.
“O paciente foi condenado por juiz absolutamente parcial, que, desde a primeira audiência de colheita da prova oral, agiu como protagonista da investigação e não manteve a equidistância exigida legalmente pela legislação processual brasileira”, diz a defesa. A sessão está marcada para as 16h15.
Por Maiara Marinho
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