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Planalto rebate Wellington Dias e nega aumento do Bolsa Família

Em nota, a Casa Civil negou que haja estudos dentro do governo para reajustar o benefício, como dito pelo ministro do Desenvolvimento Social em entrevista mais cedo.

07/02/2025 às 23h18
Por: Redação Fonte: Correio Braziliense - Por Victor Correia
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“Está na mesa. A decisão vai ser tomada até o final de março”, disse Wellington Dias ao ser questionado durante entrevista. - (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
“Está na mesa. A decisão vai ser tomada até o final de março”, disse Wellington Dias ao ser questionado durante entrevista. - (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Casa Civil negou, nesta sexta-feira (7/2), que o governo esteja estudando um aumento do Bolsa Família, como anunciado pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, em entrevista mais cedo. Segundo a pasta, ligada diretamente à Presidência da República, o tema não está na pauta e nem será discutido.

"A Casa Civil da Presidência da República informa que não existe estudo no governo sobre o aumento do valor do benefício do Bolsa Família. Esse tema não está na pauta do governo e não será discutido", diz a nota enviada à imprensa pelo órgão.

Dias comentou, em entrevista à agência de notícias Deutsche Welle, publicada nesta sexta, que vai preparar um relatório entre fevereiro e março sobre um possível reajuste no benefício, citando que houve um aumento no preço dos alimentos.

"Como nós trabalhamos com a perspectiva de um ano inteiro, vamos ter que reunir todo mundo da Caisan (Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional) para tomar uma decisão dialogando com o presidente, porque isso repercute. Será um ajuste? Será um complemento na alimentação?", comentou o ministro.

Questionado se o reajuste é uma opção, Dias respondeu: "Está na mesa. A decisão vai ser tomada até o final de março". A fala pegou o governo e a Fazenda de surpresa.

Temor com aumento de gastos

O mercado reagiu mal à fala de Wellington Dias, que contribuiu para o fechamento do dólar em R$ 5,7936, com alta de 0,52%, e queda de 1,27% da Ibovespa, maior bolsa brasileira. Houve pressão também pelo cenário externo, com temores sobre a guerra de tarifas promovida pelo governo Trump, dos Estados Unidos.

Um aumento no Bolsa Família necessitaria de mudanças no Orçamento de 2025 para ser implementado, e representaria mais gastos para o governo, na contramão do ajuste fiscal cobrado por operadores do mercado.

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