Foto: Reprodução/Acervo/Jornal Correio da Paraíba
A Paraíba registrou 71.039 raios entre janeiro e março de 2023. De acordo com levantamento divulgado pela Energisa, o número representa 47,37% do acumulado em todo o ano passado, quando ocorreram 149.953 descargas atmosféricas.
Apesar do alto índice, a incidência de raios entre janeiro e março deste ano foi menor que a registrada no mesmo período no ano passado. O primeiro trimestre de 2022 computou 111.266 descargas atmosféricas.
Nos últimos 12 meses, de abril de 2022 a março de 2023, foram registrados 109.726 raios.
A maioria das mortes causadas por cargas elétricas atmosféricas no Brasil acontece ao ar livre. Escurecimento do céu, ventos intensos e som de trovões são sinais de que uma tempestade se aproxima e servem como alerta para necessidade de proteção.
Risco é maior no Sertão
O Sertão concentra cerca de 80% das descargas atmosféricas ocorridas na Paraíba. Para evitar acidentes, a Energisa tem utilizado uma ferramenta de alerta de situação climática, o NetClima, para alocar recursos e equipes para áreas de risco com antecedência.
A concessionária elaborou um plano específico de manutenção preventiva nas áreas urbanas e rurais, que inclui a substituição de postes, a troca de componentes e a poda de árvores com risco de toque acidental na rede elétrica.
Neste ano, cerca de R$ 100 milhões foram investidos em modernização de rede, novas tecnologias, obras, aumento de equipes técnicas e manutenções preventivas.
"No primeiro trimestre deste ano, tivemos um volume significativo de chuvas e um crescimento na incidência de descargas atmosféricas no Sertão e as redes estão sujeitas aos impactos das intempéries", explica o gerente de Operações da Energisa, Felipe Costa.
Como se proteger de raios
Fonte: Portal Correio