- Foto: (crédito: Antonio Cunha/CB/D.A Press)
A disputa interna do PT pela presidĂȘncia da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) aponta para a consolidação de Rui Falcão (SP) no cargo mais desejado, em meio a comissões permanentes da CĂąmara dos Deputados. A distribuição de presidĂȘncias vai ocorrer no mĂȘs que se inicia nesta quarta-feira (1Âș/2), data da eleição da Casa.
A petista Erika Kokay (DF) também estava no pĂĄreo, mas não houve avanço em torno de seu nome. A presidĂȘncia da CCJ faz parte do pacote de negociação com Arthur Lira (PP-AL) em torno de sua recondução à presidĂȘncia da CĂąmara dos Deputados e outros partidos, que vão compor a Mesa Diretora.
O PT, regimentalmente, teria o direito de pleitear a primeira vice-presidĂȘncia, mas abriu mão da prerrogativa, mantendo-se na segunda secretaria, com Maria do RosĂĄrio (PT-RS), para ter ĂȘxito na CCJ.
A primeira vice, que também poderia ter sido negociada pelo partido do presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT), ficou com Marcos Pereira (Republicanos-SP). Esta sigla é a quarta em número de parlamentares, com 47; atrĂĄs do União Brasil, com 59, de Luciano Bivar, que abriu mão de brigar pelas vices para ficar na primeira secretaria.
Entre as razões de Bivar estĂĄ o nível de assiduidade que uma primeira ou segunda vice-presidĂȘncia exige, jĂĄ que é necessĂĄrio, por ordem de prioridade, que sessões, a depender das pautas, sejam conduzidas por quem ocupa os postos.
A segunda vice também compõe as articulações na busca do PT pela CCJ. O cargo ficou com o PL, para Sóstenes Cavalcante (RJ), após disputa acirrada na bancada. A lista oficial da chapa de Lira foi divulgada nesta terça-feira (31/1), após semanas de articulações correndo em alto sigilo entre lideranças de legendas da Casa.
Fonte: Correio Braziliense