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Após debates na bancada do PT na Câmara, nome de Rui Falcão avança para CCJ

Erika Kokay também estava no páreo, mas não houve alteração em torno da predileção ao nome do deputado. Presidência da comissão faz parte do pacote de negociação com Lira e outros partidos

Por Kelly Hekally - Especial para o Correio em 31/01/2023 às 18:58:25
- Foto: (crédito: Antonio Cunha/CB/D.A Press)

- Foto: (crédito: Antonio Cunha/CB/D.A Press)

A disputa interna do PT pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) aponta para a consolidação de Rui Falcão (SP) no cargo mais desejado, em meio a comissões permanentes da Câmara dos Deputados. A distribuição de presidências vai ocorrer no mês que se inicia nesta quarta-feira (1º/2), data da eleição da Casa.

A petista Erika Kokay (DF) também estava no páreo, mas não houve avanço em torno de seu nome. A presidência da CCJ faz parte do pacote de negociação com Arthur Lira (PP-AL) em torno de sua recondução à presidência da Câmara dos Deputados e outros partidos, que vão compor a Mesa Diretora.

O PT, regimentalmente, teria o direito de pleitear a primeira vice-presidência, mas abriu mão da prerrogativa, mantendo-se na segunda secretaria, com Maria do Rosário (PT-RS), para ter êxito na CCJ.

A primeira vice, que também poderia ter sido negociada pelo partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ficou com Marcos Pereira (Republicanos-SP). Esta sigla é a quarta em número de parlamentares, com 47; atrás do União Brasil, com 59, de Luciano Bivar, que abriu mão de brigar pelas vices para ficar na primeira secretaria.

Entre as razões de Bivar está o nível de assiduidade que uma primeira ou segunda vice-presidência exige, já que é necessário, por ordem de prioridade, que sessões, a depender das pautas, sejam conduzidas por quem ocupa os postos.

A segunda vice também compõe as articulações na busca do PT pela CCJ. O cargo ficou com o PL, para Sóstenes Cavalcante (RJ), após disputa acirrada na bancada. A lista oficial da chapa de Lira foi divulgada nesta terça-feira (31/1), após semanas de articulações correndo em alto sigilo entre lideranças de legendas da Casa.

Fonte: Correio Braziliense

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