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Criadores de "1899", série da Netflix, rebatem brasileira após acusação de plágio

Por Francisco Marcos Pereira em 21/11/2022 às 13:15:03

Os criadores da série da “1899”, Baran bo Odar e Jantje Friese, decidiram se posicionar após a cartunista brasileira Mary Cagnin afirmar nas redes sociais que a recém lançada produção da Netflix é uma cópia dos quadrinhos “Black Silence”, que ela lançou em 2016. “Já chorei horrores. Meu sonho sempre foi ser reconhecida pelo meu trabalho nacionalmente e internacionalmente. E ver uma coisa dessas acontecendo realmente parte meu coração”, declarou a brasileira, que acredita que os criadores de “1899” tiveram acesso ao seu trabalho porque ao participar da Feira do Livro de Gotemburgo, na Suécia, ela distribuiu sua obra para vários editores de várias partes do mundo. O assunto dominou as redes sociais e tanto Jantje quanto Baran negaram o plágio. “Não posto nada há anos porque, francamente, acho que as redes sociais se tornaram tóxicas. As últimas 24 horas provaram novamente isso. Para contextualizar: uma artista brasileira alegou que roubamos de sua graphic novel”, explicou a co-criadora da série.

“Para deixar claro: nós não roubamos! Até ontem nem sabíamos da existência dessa graphic novel. Ao longo de dois anos, colocamos dor, suor e exaustão na criação de ‘1899’. Esta é uma ideia original e não baseada em qualquer material de origem. No entanto, fomos bombardeados com mensagens – algumas delas feias e dolorosas. Alguém grita lobo e todo mundo pula em cima dele, sem nem mesmo verificar se as afirmações fazem algum sentido. Claro que isso deve ser um esquema para vender mais da sua graphic novel: boa jogada”, concluiu Jantje em um post no Instagram. Baran também se manifestou pelas redes sociais: “Não conhecemos a artista, nem seu trabalho ou o quadrinho. Nunca roubaríamos de outros artistas, pois nos sentimos artistas. Nós também entramos em contato com ela, então esperamos que ela retire essas acusações. A internet se tornou um lugar estranho. Por favor, mais amor em vez de ódio”.

 

Fonte: Jovem Pan

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